quarta-feira, 29 de junho de 2011

Misturar, descombinar, ousar. Está difícil anda na moda.

Das mais clássicas às dispostas a arriscar
Basta correr o olhos pelas vitrines mais caprichadas ou ler qualquer reportagem sobre moda e as instruções estão todas lá: não use nada que saia prontinho da loja, misture um grande e variado número de peças, quebre a uniformidade do visual com acessórios ousados, nem pensar em combinar sapato com bolsa. Aliás, nem pensar em combinar nada com coisa alguma. Dá até saudade do tempo do terninho, do preto total e outros recursos simples para facilitar o confronto diário com o guarda-roupa... Pensando melhor, não dá saudade, não. O visual do momento é mais trabalhoso, mas exige mais da imaginação. Para desvendar alguns de seus truques, a consultora de moda Gloria Kalil ("Liberte-se do conjuntinho", conclama ela no artigo da última página desta revista) associou-se ao stylist Daniel Ueda num exercício de estilo. Primeiro, escolheram peças-chave dos desfiles de inverno, como a bermuda, a saia rodada ou o casaco curto e justo. Depois, cada uma dessas peças foi "traduzida" para dois tipos de personalidade: a mulher de gosto mais clássico, mas sem nada de conservadora (a modelo de cabelos lisos, claro), e a mais ousada, quase radical, disposta a empurrar um pouco os limites.

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